Isso é o que aconteceu comigo em uma mentalidade fixa.

Eu vou te abir algumas experiências próprias que foram muito difíceis pra mim, e te mostrar dois enquadramentos diferentes.

Essas experiências são profissionais e pessoais. O primeiro enquadramento que eu vou dar é o de uma mentalidade fixa.

Isto é, uma mentalidade que coloca toda a culpa em você mesmo. Uma mentalidade que encara erros e falhas como rótulos permanentes. Uma mentalidade que te paralisa e nunca deixa você evoluir.

Talvez se eu tivesse mais dessa mentalidade – e eu já fui muito assim e consegui mudar -, eu não estaria aqui falando com você. Isso tudo aqui não existiria.

O segundo enquadramento é de uma mentalidade de crescimento.

Isto é, uma mentalidade que te coloca como responsável pelas coisas que acontece (note a diferença entre culpa e responsabilidade). Uma mentalidade que encara erros e falhas como coisas normais  e passageiras, coisas da vida. Uma mentalidade que permite que você continue.

Vamos lá!

Julgamentos e Rejeições

Todo mundo já foi julgado e rejeitado. Seja em empresas, seja em relacionamentos pessoais.

Isso não te faz especial, cara. Todo mundo já passou por isso. Uns tiveram experiências mais complicadas, é claro. Um divórcio depois de 20 anos de casamento é muito mais difícil que uma separação de um casal de jovens.

Todo mundo já passou por tempos difíceis na vida. Sem grana, sem emprego. Seus currículos voam de empresa pra empresa, de headhunter pra headhunter, mas você não consegue nada. Zero. Niente. Nichts. Nothing.

A primeira reação é uma que acaba com você. Nada do que você fez presta. Você não tem experiência o suficiente pro trabalho, ou você tem experiência demais para o trabalho.

Você é muito velho, ou você é muito novo. Muito preto ou muito branco. Muito homem ou muito mulher. Cara. Não dá pra você. Você não foi feito pra dar certo.

Você já recebeu muitos emails assim:

Prezado (a)
Agradecemos seu interesse e disponibilidade em participar do processo seletivo da Empresa X. Informamos que neste momento o seu currículo não foi aprovado para a continuidade das próximas etapas.
Estamos à disposição.
Sucesso!

Ou nem recebeu resposta nenhuma.

Então, esse email aí de cima fui eu quem recebi. Fora os milhares de outros que nem recebi resposta.

Eu poderia ter deitado na minha cama em posição fetal e chorado. A vontade era essa, na verdade. Eu não sou bom o suficiente. Eu não tenho o que as pessoas estão procurando. Eu joguei minha vida fora.

Eu devia ter ficado no meu antigo emprego. Pra que eu fui fazer um mestrado? Pra que eu decidi ser tão teórico? Eu não tenho experiência.

E aí você começa a entrar em um ciclo de:

Vingança e Ódio

Você se sente julgado pelos outros. E esses outros que são os responsáveis por te contratar.

Você é rotulado como incompetente. Ou pelo menos você se sente assim. Os outros são melhores que você. Você é inempregável.

E como você não consegue lidar com a rejeição, você só pensa em vingança. Isso tanto em relacionamentos quanto na carreira.

Quando alguém te dá um pé na bunda, você pensa “tomara que se foda!”. “Tomara que bata o carro”, “tomara que morra”, e variantes mais violentas que essas.

A vingança se torna um objetivo. Em uma entrevista que o time de pesquisadores da Carol Dweck fez, uma moça disse sobre a separação dela:

Se eu tivesse que escolher entre eu ser feliz e ele ser triste, eu definitivamente escolheria a tristeza dele

Uma Humilhação

Qualquer falha, qualquer rejeição, qualquer julgamento é uma humilhação.

É uma coisa que fere a honra. Que fere a hombridade. Que fere a dignidade, a família, os bons costumes, enfim.

Qualquer julgamento é uma coisa muito grande. Qualquer rejeição toma proporções astronômicas, gigantes e bizarras a partir do sentimento de ódio e vingança. Tudo vira uma humilhação e uma afronta pessoal.

Mas tem uma saída.

Tudo continua

Você pode virar a chave, cara. Eu tô aqui pra te ajudar a fazer isso.

Nem tudo precisa ter um puta impacto na tua vida. Nem tudo precisa destruir todas as suas conquistas. Nem tudo precisa te definir.

O que te define, em uma mentalidade de crescimento, é como você lida com esse tipo de situação. É como você sobrevive às coisas que acontecem com você.

É como você tenta entender o lado daquele que te rejeitou, que te julgou, e como você perdoa essa pessoa.

No meu caso, das múltiplas rejeições nos departamentos de RH, eu entendo que as empresas não tem uma cultura inclusiva. E aqui eu não tô falando de uma cultura organizacional. Eu tô falando da cultura de um país atrasado.

A cultura das escolas de negócio, dos cursos de psicologia, da nossa sociedade, que ensina que é especialistas sempre são melhores que generalistas, que é melhor não trocar o certo pelo duvidoso, que é melhor confiar nas costas quentes, nas indicações, do que na falta de conhecidos.

E eu entendo isso. E eu perdoo. E eu sei que a culpa não é minha. Eu sei que cabe a mim mudar isso – e é o que eu faço aqui neste site.

Se eu tivesse entrado numa empresa, eu não estaria aqui falando com você. Olha a puta oportunidade que eu teria perdido.

Se eu tivesse entrado numa empresa, eu não estaria evoluindo exponencialmente quanto eu estou agora.

É claro que eu teria uma vida mais estável, mais dinheiro, mais previsibilidade, e todos os benefícios que um emprego com CLT no Brasil te dá. Mas tudo nessa vida são trocas.

E algumas trocas são os outros que fazem nós. A gente não pode escolher.

O problema é que muitas pessoas ficam paradas, ao invés de escolher uma saída. Todo rótulo te ensina uma coisa. Toda rejeição te ensina alguma coisa. Nada acontece sem você aprender algo novo.

Se você ficar parado com pena de você mesmo, você nunca vai pra lugar nenhum. Você nunca vai parar de andar em círculos. De correr atrás do próprio rabo.

O que importa é que a vida te deu limões, e se você não fizer uma limonada eles vão estragar na sua mão – por mais cliché que essa frase seja.

O que importa é não ficar parado. Não ficar com pena de você mesmo, nem com ódio de quem te rejeitou ou te rotulou.

As pessoas falam que eu falo muito palavrão, que eu escrevo de um jeito que não é comercial nem científico, que eu tenho muitas espinhas na testa pra gravar vídeos no celular.

Um dia eu já me penalizei por tudo isso. Eu já andei em círculos. Eu já corri atrás do próprio rabo. Mas eu aprendi que pode ser diferente.

E, bicho, se eu aprendi, você também pode aprender.

Eu envio alguns emails pras pessoas que querem se desenvolver assim. Que querem viver uma vida mais feliz, com mais produtividade, com mais tempo pra família, com mais tempo pra si mesmo.

Quem não quer ser mais feliz?

Pois é, esse é meu nicho. Meu negócio é felicidade, cara. Eu trabalho com isso. Eu faço empresas crescerem porque eu sei que se elas crescerem as pessoas serão mais felizes.

Meu negócio é desenvolver pessoas e empresas. Com isso, todo mundo fica mais feliz. E acho que eu sou o mais feliz de todos!

Quer ser mais feliz? Eu quero te ajudar. É de graça! É só me mandar o teu email pra fazer parte do pessoal que recebe algumas ideias que eu tenho nas minhas leituras!

Clique Aqui para fazer parte!

REFERÊNCIAS

Dweck, C. S. (2008). Mindset: The new psychology of success. Random House Digital, Inc.

Duckworth, A. (2016). Grit: The power of passion and perseverance (Vol. 124). New York, NY: Scribner.

Seligman, M. E. (2012). Flourish: A visionary new understanding of happiness and well-being. Simon and Schuster.

Photo by Jon Tyson on Unsplash

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