Essas dicas simples são as melhores amigas da criatividade e da sobrevivência do seu negócio

A Fortune 500 é uma lista das maiores e melhores empresas do mundo. Sabe aquelas empresas que são grandes demais pra quebrar? Então, elas estão nessa lista.

Mas se a gente pegar 10 dessas empresas em 1955, apenas 1 estaria viva até hoje.

De todas as empresas gigantes, multinacionais, e extremamente eficazes em 1955, só 12% está viva hoje. Todas as outras quebraram.

Claro que existem vários motivos. Mas como todo administrador, somos levados a pensar em termos de um pareto, de um 80-20.

80% dessas empresas faliram por apenas 1 causa. A falta de criatividade. A falta de inovação. A falta de colhões pra mudar substancialmente o que elas faziam.

Mas ideias não são o bastante. Ideias, como diz Schmetterer, custam 10 centavos a dúzia. Todo mundo tem boas ideias. Eu tenho. Você tem. Todo mundo tem ideias.

Ideias não passam de ideias se não forem colocadas em prática. E sem mais delongas, eu vou te mostrar como você coloca ideias em prática. Sem mimimi corporativo.

1. A definição do que a empresa vende

Uma padaria vende pães. Uma imobiliária vende casas. Uma empresa de consultoria vende (adivinhe só), consultoria.

Olha que grande cagada, bicho.

Uma padaria poderia vender muito mais do que pães. Hoje, é fácil pensarmos em termos de modelos de negócios.

Padarias hoje vendem pães, doces, sorvetes, fazem refeições, etc. 

Elas podem ter um serviço de assinatura de pão, contratando um motoboy ou um ciclista pra entregar pão quentinho toda manhã e tarde na casa das pessoas.

Elas podem ter um serviço de “pão on demand”, levando clientes a pedirem pães especiais conforme um cardápio pronto para ocasiões especiais.

Elas podem até vender pão pelo celular. Um drive thru de pão. Enfim, cara. 5 ideias para uma padaria em menos de 10 segundos.

O ponto aqui não é a ideia, nem o produto, muito menos o serviço. É a execução.

2. A execução das ideias

Em uma consultoria que eu tô fazendo, e tenho autoridade pra te dizer que definitivamente, tem muito cacique pra pouco índio.

Muita ideia pra pouca execução. Muito brainstorming pra pouca prática. Muito mimimi para pouca mão na massa.

Ideias não servem pra nada fora do papel. Ideias não vendem nada se estão na sua cabeça.

Só que o grande problema é que a falha na execução mata a ideia. Dá trabalho colocar uma ideia em prática.

E contrário à toda faculdade de administração, toda a disciplina de gestão, onde a gente aprende que tudo que a gente faz tem que ser mensurável, tangível, etc, etc, ideias são incertas.

É arriscado pra caralho colocar uma ideia em prática, cara. É muito incerto. Não sabemos se vai dar certo, não temos dados pra saber o que vai acontecer.

Você pode até chutar. Mas a sua “estimativa baseada em pesquisa de mercado” não vai passar de um chute que vai ser muito provavelmente longe daquilo que realmente vai acontecer.

Se você ou sua empresa não estão abertos, com vontade de assumir riscos, bicho, dou de 5 a 10 anos pra morrerem.

3. Falta de tesão

Beleza, você teve uma ideia. Você colocou ela em execução. Apesar da incerteza, da complexidade que cerca o nosso Brasilzão, você teve colhão e colocou a ideia pra rodar.

Isso já te coloca na frente de 80% das outras empresas que não fazem nada.

Mas pra dar certo, falta uma coisa.

Tesão.

Se a tua ideia não te dá tesão, provavelmente ela vai falhar.

Eu passo pelo menos umas 10h escrevendo artigos toda semana pra colocar aqui. Isso sem contar as horas que eu passo lendo antes de escrever alguma coisa que faça sentido pra você e não seja mais mero blá blá blá.

Se eu não tivesse tesão por isso, eu já tinha desistido. Ninguém tá me pagando pra escrever isso que você tá lendo.

Sem tesão, nada disso daqui existiria. A mesma coisa com a padaria, com qualquer negócio. Quem abre uma empresa por grana apenas, entra pra estatística de empresas falidas do SEBRAE em pouquíssimo tempo.

4. Compartilhar é melhor que vender

Um cara uma vez chegou pra mim e disse assim:

Porra, Caio. Você deveria cobrar pra escrever esse tipo de coisa que você escreve. Eu já vi consultoria cobrarem por 10% da informação que você coloca no teu site.

Eu disse pra ele que eu acredito em compartilhar, e não em cobrar, por uma simples razão.

Você provavelmente não me conhece. Se eu chegasse pra você cobrando alguma coisa, você estaria lendo isso?

Não, né. Se você tivesse que pagar 15ão pra ler esse artigo, você provavelmente não estaria aqui agora.

Se você tivesse que pagar 10ão pra cada video que você assiste no youtube, você provavelmente não pagaria.

A gente vive num mundo de compartilhamento, cara. Não de cobrança.

Pessoas já chegaram até mim pelas coisas que eu escrevo e falaram: pô, gostei do que vc faz, vem trabalhar comigo.

Se eu cobrasse, elas nunca fariam isso.

E isso acontece porque as pessoas confiam em mim. Elas sabem que eu não tenho papas na língua, nem medo de falar palavrão. Eu não sou comum, eu não sou seu guru de administração preferido.

Sempre espere que eu compartilhe coisas com você. Vou me vender? É claro. Mas antes de me vender, eu quero que você saiba que você pode confiar em mim.

Tudo isso resumido em uma frase

Dê uma razão para as pessoas confiarem que você tem tesão pra executar as ideias que você tem.

Vou repetir.

Dê uma razão para as pessoas confiarem que você tem tesão pra executar as ideias que você tem.

Quer um exemplo? Vou abrir as pernas do meu modelo de negócio pra você então.

Já foram mais de 40.000 palavras escritas nesse site sobre produtividade, organizações, e gestão. Isso de graça. E tem mais o meu livro sobre estratégia. E tem mais os emails que eu mando pra uma galera aí, um beijo pra eles! (se você não faz parte leia até o final). Tudo de graça.

Você vê isso, e sabe que se eu escrevi tudo isso, e ainda coloquei as referências embaixo. Por óbvio, eu tenho que ter lido as paradas, internalizado esse conhecimento, e mostrado pra você de uma maneira fácil.

E você vê isso e sabe que eu tenho tesão em fazer isso, porque quem mais faria tudo isso de graça? E eu vou além. Eu escrevo com tesão porque eu sinto tesão pelo que eu escrevo.

Cara. Você conta nos dedos da mão do Lula quem faz isso pra você.

Criatividade + Ideia + Execução + Tesão + Compartilhamento = todo mundo ganha.

Quer mais? 

Entre pro grupo de pessoas que recebe meus emails toda semana 😉

Funciona assim, toda semana eu escrevo 1 ou 2 emails pra essa galera. O meu melhor. O sumo, o extrato.

Compartilhamento de verdade.

Coisas que vão te fazer mais produtivo e feliz, vão desenvolver tua empresa e tua carreira.

E é de graça, compartilhado 😉

Clique Aqui pra fazer parte!

REFERÊNCIAS

Schmetterer, B. (2003). Leap: a revolution in creative business strategy. John Wiley & Sons

Christensen, C. (2013). The innovator’s dilemma: when new technologies cause great firms to fail. Harvard Business Review Press

Osterwalder, A., & Pigneur, Y. (2010). Business model generation: a handbook for visionaries, game changers, and challengers. John Wiley & Sons

Photo by Javier Molina on Unsplash

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