O que significa aumentar a produtividade de um negócio?
Em termos de gestão, de administração, a produtividade geralmente está ligada a alguns indicadores.
Geralmente o pessoal pensa em indicadores industriais, econômicos, e etc. Eles acabam se esquecendo de outras coisas.
Eu enfatizo o nível micro da produtividade. Você. Seu funcionário. Seu chefe. Dentre outros.
Eu acredito, e a ciência confirma, que nos negócios, a produtividade está ligada a uma série de fatores imensuráveis.
Um desses fatores imensuráveis é a liderança. Produtividade está fortemente ligada à liderança.
Ou você ama ser extremamente produtivo para um chefe que tá pouco se fodendo pra você?
Isso é muito comum, na verdade. Falando com qualquer amigo, você pode perceber que tem alguns chefes por aí que não são líderes.
Talvez esse seja o grande problema da gestão moderna e das políticas de recursos humanos.
Muitas vezes ninguém entende porque o chefe é chefe.
Ok, mas como você resolve isso?
Bom, Jim Collins nos deu a solução a um tempo atrás, na verdade.
O Collins fala sobre a “liderança nível 5”, que é o grau mais alto de poder para dobrar o faturamento, crescimento, e demais medidas quantitativas e qualitativas de valor.
Mas o que é a liderança nível 5?
Tudo começa com um:
- Indivíduo extremamente capaz
Um cara que se destaca no que faz, que tem esforços consistentes para melhorar o seu desempenho. Ele é motivado, ele é produtivo, e ele demonstra ser um líder sem ser um líder.
Depois, esse indivíduo vira um:
- Membro do Time
Ele transcende o trabalho dele. Ele zerou as suas responsabilidades, mas ele ainda assim continua querendo mais. Ele é insaciável, ele ama o que faz, ele é apaixonado por isso. E cada vez abraça mais funções.
Pouco tempo depois, o membro do time vira um:
- Gestor Competente
Ele abandona de vez o cargo dele pelo bem comum, porque ele é capaz de fazer mais. Ele é uma máquina de cumprir objetivos, e é um gestor de pessoas fenomenal.
É claro, ele acaba se destacando e se transformando em um:
- Líder Eficaz
Agora sim, ele é o tesão em pessoa. Ele trabalha com pessoas, e ele é um puta agregador, motivador, e estrategista. Ele não tem mais objetivos. Ele não se preocupa mais com o curto prazo porque ele sabe que vai dar certo. Agora ele tem uma visão.
E é atrás dessa visão que ele corre. É por essa visão que ele tem tesão. É com essa visão que ele se transforma em um:
- Executivo Nível 5
A nata. Apesar de ter galgado todos esses passos na empresa, na organização, apesar de ser referência em produtividade, em liderança, apesar de ter uma carreira brilhante e capacidades de administrar fenomenais…
Ele é humilde. Ele ainda conversa com os estagiários. Ele ainda vai no happy hour com a rapaziada. Ele ainda mora na mesma casa, tem o mesmo carro, e não esbanja dinheiro.
O que Jim Collins descreve está muito bem alinhado com a teoria dos traços comportamentais dos líderes (Adair, 1973).
Características como entusiasmo, confiança, resiliência, integridade, gentileza, e humildade, descobertas por Adair (1973) foram reforçadas no estudo do Collins.
Entretanto. Fica um desafio.
Perren e Burgoyne (2001) identificaram mais de 83 atributos. Stodgill (1948) revelou 79 traços.
No começo desse post eu disse que as pessoas tendem a quantificar as coisas por meio de indicadores, lembra?
Pois é. Talvez Collins ofereça pra gente um passo a passo mais simples e direto do que a maioria dos trabalhos acadêmicos.
Mas esse passo a passo é imensurável.
Ninguém consegue medir o tesão que as pessoas tem pelo trabalho.
Mas elas podem aumentar a produtividade delas, e as capacidades de liderança também.
É por isso que eu quero te fazer um convite.
Eu tenho uma lista de emails que pessoas se inscrevem porque querem ser mais produtivas.
Elas querem transformar a vida delas, na verdade. Elas sabem que podem mais, e estão buscando mais.
Mais produtividade, mais motivação… Elas querem mais para a carreira delas.
São os líderes nível 5 de amanhã, na verdade. Não porque estão na lista de emails, mas porque estão procurando alternativas para melhorar, evoluir, e crescer.
Eu quero te convidar a fazer parte dessa lista, já que você chegou até aqui.
Eu vou te enviar umas duas ou três vezes por semana alguns insights que tenho nas minhas leituras sobre produtividade, organizações e gestão.
Eu leio, escrevo, e resumo pra você o sumo, a nata do meu aprendizado. Simples assim
Vamos trabalhar juntos?
REFERÊNCIAS
Collins, J. (2001). Good to great: Why some companies make the leap… and others don’t. Random House
Adair, J. E. (1973). Action-centred leadership (pp. 07-084428). New York: McGraw-Hill.
Perren, L., & Burgoyne, J. (2001). Management and Leadership Abilities: An analysis of texts, testimony and practice. London: Council for excellence in management and leadership, 21-32
Stogdill, R. M. (1948). Personal factors associated with leadership: A survey of the literature. The Journal of psychology, 25(1), 35-71
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